Pontes do Exército dependem do poder público para serem disponibilizadas

Especialistas dizem que o trânsito interrompido na RSC-287 poderia ser liberado com uma ponte provisória como a que o Exército colocou na estrada do Velho Amâncio, no bairro Campestre do Menino Deus.

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Mas, de acordo com o Coronel Paulo Roberto de Almeida Rosa, assessor de comunicação da 3ª Divisão do Exército, o órgão só pode ceder a estrutura diante da necessidade manifestada pelo órgão responsável, no caso, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). A ponte do Campestre foi solicitada pela prefeitura e pela Defesa Civil.

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Ainda segundo Almeida Rosa, o Exército teria condições de colocar mais uma estrutura nos moldes da que foi utilizada, com capacidade para até 30 toneladas, além de ter à disposição duas de maior porte, que poderiam vir de Alegrete e Cachoeira do Sul, em caso de necessidade:

– Somos amparados em leis e portarias que nos permitem fazer a entrega desse material. Recebemos a indicação da prefeitura e avaliamos a necessidade de ceder a estrutura.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Adelar Vargas, a estrutura só foi colocada na Estrada do Velho Amâncio, pois, no local, cerca de 40 crianças precisavam ir para a aula:

– Nos outros locais, existiam desvios possíveis, por isso, colocamos a ponte. Era uma questão emergencial.

Basm sem equipamentos

Já a Base Aérea de Santa Maria (Basm) auxiliou os atingidos com postos de arrecadação de doações e com equipes de bombeiros que atuaram no atendimento aos atingidos.

De acordo com o capitão da Basm, Eduardo Alexandre Costa, o órgão não tem pontes que possam ser cedidas nessas situações:

– Quando temos essa necessidade, também recorremos ao Exército, porque não temos esse tipo de equipamento, nem a experiência necessária para operar. Podemos ajudar com mão-de-obra, quando nos é solicitado.